11/30/2008

Racismo.

Depois que a lei 10.639/2003 foi criada, possibilitou mais ao professor trabalhar em sala de aula a questão do racismo.
Antes éramos intimidados a trabalhar esse tema. Pois qualquer fala sobre o racismo era motivo de processo judicial.
O assunto era pouco divulgado, apenas trabalhávamos com as diversidades culturais.
Agora podemos trabalhar a questão da cor, da pele, da raça, da cultura negra e da importância que ela tem.
Temos vários livros que tratam a questão do racismo, bem como escritores levantando o tema, para que seja trabalhado o racismo no ambiente escolar.
Realizando o Projeto sobre o racismo pude observar que ainda vivemos em um país racista, porém é velado, onde o negro ainda sofre preconceito racial, tem menos oportunidades do que o branco. Onde o racismo prevalece na sociedade, como parte de uma cultura.

11/16/2008

Gestão Democrática na Escola.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) que garante, entre outros, a gestão democrática na escola, a educação brasileira conquista o direito de, efetivamente, refletir a necessidade e a importância da participação consciente dos diretores, pais, alunos, professores e funcionários com relação às decisões a serem tomadas no cotidiano escolar, na busca de um compromisso coletivo com resultados educacionais mais significativos.Esta educação cuja meta é valorizar o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária, agregada ao fato de fortalecer cada vez mais a democracia no processo pedagógico, encontra no projeto de Gestão Democrática da Escola, uma oportunidade real de transformar a escola em um espaço público onde diversas pessoas têm a possibilidade de articular suas idéias, estabelecer diálogo e considerar diferentes pontos de vista.
A escola de um modo geral, já conseguiu um grande avanço com a eleição de diretores e do conselho escolar.
Em uma das escolas em que trabalho há uma grande participação da comunidade escolar, através de reuniões, conselhos de classe, palestras e outros eventos.

10/26/2008

Estresse no Trabalho Docente.

Pesquisando sobre o estresse para realizar o trabalho sobre projetos de aprendizagem em psicologia, achei interessante o material baseado no texto: " O professor e o estresse de Raymundo de Lima".
Magistério- "Paixão e Morte"- O estresse no trabalho docente.
Provavelmente falar em morte seja exagerado, mas quero enfatizar os perniciosos efeitos do estresse a saúde, assim, resolvi utilizar uma palavra que atraia sua atenção para o texto. Em principio, o estresse do professor, no Brasil, parece estar relacionado ao salário não-digno, à precariedade das condições de trabalho, ao alto volume de atribuições burocráticas, ao elevado número de turmas assumidas e de alunos por sala, ao mau comportamento desses alunos. O professor sofre, ainda, com as pressões de tempo, pressões dos pais dos alunos e de suas preocupações pessoais extra-escola. O magistério é uma atividade que facilmente reproduz viciados em trabalho. É comum desenvolver-se compulsão de trabalhar demais e sem limites de hora e espaço. Senão, vejamos algumas situações e sentimentos clássicos no trabalho docente: levar trabalho para casa, não conseguir falar de outro assunto em situações de intervalo ou fora do ambiente de trabalho, sentir-se mal pela possível retenção de um aluno, buscar meios de atender aos alunos individualmente, elaborar provas extras para os alunos com dificuldades e assim por diante. Parece que o trabalho é interminável. Apesar de tudo, trata-se de uma atividade ocupacional altamente apaixonante. E, como toda paixão (gr. Pathos = sofrimento, patologia), por vezes pode levar o sujeito a perder o senso de cálculo racional e ético para regular essa paixão. Pior, perde-se a noção de profissionalismo, sujeitando-se a trabalhos extras não remunerados acreditando que sejam parte de sua função como docente. É claro que neste ponto, às vezes, o que influencia é o medo de perder o emprego, outro fator de estresse. A essa altura você deve estar perguntando: e a morte? Onde ela entra nessa história? Para responder a essa pergunta é bom ressaltar que o estresse em si mesmo não é um mal, ou uma doença, patologia. “É uma condição adaptativa do organismo e do psiquismo humano funcionando à sua maneira” , como observou, pela primeira vez, Hans Selye. Mas o estresse pode ser a ante-sala de possíveis doenças, ou melhor, de doenças psicossomáticas, como conseqüência de um modo errado de viver. Agora, se o estresse for levado de forma displicente ou alienada, por longo tempo, pode provocar reações crônicas, como as doenças coronarianas (infarto) e transtornos mentais. Quando ocorre a ruptura total dos limites, o esgotamento e o desgaste, temos uma reação do estresse crônico denominada pelos pesquisadores de “burnot” que exige a urgente necessidade de intervenção terapêutica de profissional da saúde.Paradoxalmente quando o estresse é mantido e reforçado por pressão ambiental; o indivíduo, ao invés de procurar situações antiestresse, tende a fazer o contrário, ou seja, termina por aumentar ainda mais o seu grau de estresse, geralmente trabalhando mais ainda, tomando café em excesso, alimentando-se mal e não conseguindo ter hábitos saudáveis de existência – atividade física, boa alimentação, lazer –. Parece pesado pensar em morte por estresse, ou paixão pelo trabalho, mas reflita um pouco sobre seu dia-a-dia e veja se você não se encaixa, parcial ou integralmente nas situações descritas no texto. Pense se você nunca sentiu vontade de sair de determinada classe dizendo aqui eu não volto mais, ou, antes de sair de sua casa você não rezou para que Deus lhe desse paciência e equilíbrio para “enfrentar” determinada classe. Ao final do ano letivo essa situação de estresse se aflora e acreditamos que o primeiro passo para não “estourar” é tomar consciência do problema e o segundo é tentar mudar seus hábitos de vida, buscando nas atividades físicas, numa boa alimentação, e na forma de lazer que mais lhe agrada escapar dessa “paixão mortal” e buscar o equilíbrio profissional necessário.

10/19/2008

A morte devagar.







A morte devagar.





Martha Medeiros.



Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vive escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informações e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente aos que resgatam brilhos nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é uma doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muitos destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

10/06/2008

Aprendizagem na vida adulta

A educaçâo é um processo que se dá no mundo de convivência, mas ao mesmo tempo, é um processo que se dá no interior do indíviduo. A história de educação de um sujeito faz parte de sua constituição, já que ele é o resultado de suas permanentes tranformações nas trocas com o seu meio.
Segundo Maturana o "educador precisa colocar-se no lugar do educando, tentando compreeder suas dúvidas a fim de lhe dar as respostas de que está necessitando e que está preparado para ouvir".

9/04/2008

Participação da comunidade na gestão democrática e na patrimonialista.

Na educação onde envolve a gestão democrática, a comunidade escolar participa das decisões, levando em conta seu cotidiano, contexto social, em assuntos que dizem respeito às dimensões administrativas, financeiras e pedagógicas da unidade escolar. Tendo em vista a tomada de decisões coletivas promovendo um ensino de qualidade.
Na gestão patrimonialista , o gestor é quem decide sozinho a tomada de decisões, de acordo com a realidade que ele pensa ser a ideal, aqui não há participação da comunidade escolar nas decisões (democracia), pelo contrário é a comunidade que deve se adequar às normas estabelecidas pelo gestor da unidade escolar.

8/20/2008

Tempo

Com a organização da tabela do tempo pude observar como organizo minha rotina diária e semanal.
Procuro conciliar casa, trabalho e estudos.
Aos domingos a tarde procuro me dedicar mais aos estudos.
Nem sempre consigo realizar os trabalhos do PEAD no período que mais ou menos reservo.
Normalmente ocupo o período da tarde e noite, quando inicio as atividades no computador observo que as horas passam muito rápido, sem mesmo me dar por conta.
Ao iniciar o curso de pedagogia, precisei ajustar meus horários para poder atender todos os meus afazeres.
Mas estou observando no momento que preciso reorganizar melhor ainda o gerênciamento do meu tempo.
Pretendo diminuir o "tempo" das atividades domésticas, e me dedicar mais tempo aos estudos.

6/21/2008

Minhas imagens de Matemática do 4º Semestre.

O desafio das sombras.

Realizei com meus alunos o desafio de criar imagens a partir das sombras com formas geométricas.
Os alunos ficaram enlouquecidos, cada grupo (trio) queria fazer uma sombra melhor do que a outra.
A segunda parte do trabalho era criar um conceito sobre: O que é a sombra?
Todos participaram, cada um falou o seu entendimento sobre o assunto.
Conseguiram formar o seguinte conceito:
O que é a sombra?
“A sombra é feita quando o sol ou uma outra luz bate em alguma coisa e isso reproduz uma imagem.”

Organizando os brinquedos da sala de aula.

Para trabalhar a organização do espaço, peço sempre aos alunos que após brincarem com os brinquedos na “Hora do Brinquedo”, organizem os mesmos nas estantes e nos baús.
Todos participam da organização dos brinquedos, eles conseguem organizar por brinquedos, já na estante grande ficam os jogos, cada um na sua caixa, os carrinhos em ordem, sendo os maiores atrás e os menores na frente.
Nos baús ficam os brinquedos do tipo instrumentos musicais e na estante pequena fica guardado as bonecas.
Eles têm uma facilidade imensa de organizar, todos que chegam na sala perguntam: “Quem é que organiza os brinquedos?”.
Muitas dessas pessoas ficam admiradas quando falo que são os próprios alunos que organizam.

Coelho Sai da Toca.

Essa brincadeira simples e antiga propicia aos alunos trabalharem com as relações espaciais, aquelas que chamamos de relações topológicas, isto é, não se tem relação de distâncias, retas e ângulos, apenas relações de vizinhança, de ordem espacial, de dentro para fora.

Reciclagem do lixo.

Coloquei o meu projeto de ciências sobre a reciclagem do lixo em prática com meus alunos.
A atividade despertou a conscientização dos alunos sobre como se deve separar o lixo de forma correta.
A escola vem todos os anos trabalhando com a reciclagem do lixo desde os primeiros anos até a quarta série.
Os alunos se tornaram o fiscal da sala e da escola, quem colocar lixo no lugar errado, é chamado a sua atenção para separar de forma correta seu lixo.
Durante o lanche todos estão tendo o cuidado de lavar seu pote de iogurte, latinha de refrigerante e outras embalagens, colocando limpas no lixo seco, bem como despejar toda a sobra do salgadinho, da bolacha ou outro alimento no lixo orgânico.
Muitos pais estão vindo até a escola comentar que em casa as crianças também querem ter duas lixeiras para poderem separar o lixo.

Linhas do Tempo.

Realizei com os meus alunos uma linha do tempo, cada um trouxe algumas fotografias desde o nascimento até os dias de hoje para realizarmos o trabalho.
As crianças gostaram muito de ver como eram os seus colegas quando nasceram e com estão diferentes agora, eles conseguiram observar claramente o processo de desenvolvimento de cada um.

Matemática: Teoria x Prática.

Todas as atividades que estamos realizando no PEAD, estou conseguindo praticar em sala de aula com os meus alunos, desde aquelas mais simples como trabalhar com classificação e seriação até as mais difíceis envolvendo frações.
Procuro sempre lançar novos desafios de uma lúdica envolvendo questões de matemática.
A mais desafiadora foi trabalhar com frações, sendo que atuo em duas turmas de 1º Ano do ensino fundamental, realizei o trabalho de uma forma bem prática sem falar que estávamos trabalhando com frações. Desenhei vários círculos em forma de pizza, sendo que cada um tinha um número de pedaços diferente dos demais.Os alunos adoraram o novo quebra-cabeça de pizza, que deveriam dividir com seus colegas do grupo. Após fizemos um relatório sobre quantas pizzas tinham, quantos pedaços cada um tinha, quantos elementos precisou ter o grupo para que cada um ganhasse um pedaço de pizza.

Perguntas dos alunos que surgem durante a aula.

Todas as perguntas que surgem durante a aula feita pelos alunos, são interessantes, pois nos mostram o quanto são curiosos, sendo essas algumas pistas para sabermos o que eles gostariam de realmente aprender.
As crianças têm medo de errar, vergonha de expor seus sentimentos. Já com os adultos tudo é diferente, preferem ouvir e calar-se diante de expor seus sentimentos.
Tenho isso bem presente no meu cotidiano escolar, sempre quando temos conselho de classe da turma todos os pais e alunos participam, porém notoriamente as crianças falam, dizem o que está bom, o que precisa ser melhorado, já quando fizemos as mesmas perguntas aos pais eles se calam e com isso, fica um ambiente silencioso onde ninguém fala nada.
Instigamos muito eles, para apenas um outro responder...está tudo bem...e mais nada é dito.

Comentário sobre o filme Balance.

Esse filme me levou a uma reflexão sobre o quanto o ser humano é egoísta, pensa somente em si, principalmente quando se vê diante de uma situação ou algo novo. Esquece que existe o próximo, não importando as conseqüências que suas atitudes irão causar ao outro.
Também nos leva a pensar como nós humanos somos capazes de destruir nosso planeta, sem ao menos pensar que essas atitudes impensadas causam irreversíveis danos ao nosso meio ambiente.

Trabalhando com interpretação de desenhos.

Trabalhando com interpretação de desenhos.

Realizei com meus alunos a mesma atividade proposta sobre a interpretação de desenhos que fizemos no início do semestre.Com os alunos pude observar também as várias formas de interpretação que temos sobre um mesmo assunto ou desenho, tudo isso devido as nossas vivências e a bagagem cultural que carregamos desde a nascença.

5/18/2008

A matemática no meu cotidiano.

Todas as atividades que estamos desenvolvendo na interdisciplina de Matemática estão sendo utilizadas na minha prática docente em sala de aula, fazendo com que os alunos aprendam de uma forma lúdica resolver desafios, através de jogos e atividades com materiais concretos.

"Mata a cobra e mostra o pau."

Nessa última semana aconteceu um episodio em sala de aula que gerou polêmica.
Em minha sala de aula tem uma pia, com toda instalação e água corrente.
Um aluno ao utiliza-la, avistou uma lesma no seu interior e chamou os demais colegas para vê-la. Queriam matar o animal, precisei intervir conversando com os alunos, disse que o bichinho era indefeso, que não estava nos prejudicando, pedi para que ninguém tocasse nele.
Espontaneamente um aluno pegou o bicho e colocou na beira da janela, os demais colegas ficaram surpresos com a atitude do menino.
Esse menino chama-se João e ele contou que não tinha medo de pegar a lesma, pois pega os passarinhos que mata com uma funda e os atira no valão perto da sua casa.
A aula parou e todos ficaram em silêncio apavorados com o relato do João.
Fizemos uma conversa sobre a importância dos animais em nossa vida, principalmente a dos pássaros, alguns coleguinhas posicionaram-se contra a atitude do menino, falaram inclusive sobre a fé e a religião, dizendo que com certeza “Papai do Céu” iria castiga-lo.
Perguntei ao menino onde ficava o “valão” que os passarinhos mortos eram jogados, descobri que se tratava do Arroio Feijó, então aproveitamos para falar sobre preservação do arroio, que a chuva na qual alagava a casa do João era causada devido ao lixo depositado nos esgotos e no arroio.
No dia seguinte o João trouxe a “funda” para mostrar as seus colegas seu brinquedo preferido.
Disse: - Vocês duvidaram que eu tinha uma funda então eu trouxe para mostrá-la “eu mato a cobra e mostro o pau”.
Recolhi a funda, novamente fizemos uma conversa sobre a postura errada do menino, um colega fez uma comparação da funda com um revolver, matar um pássaro com uma “fundada” é o mesmo que uma pessoa matar outra com um tiro.
Após a aula terminar fui examinar a funda e o que pude observar é que ela era bem feita, que não podia ser confeccionada por uma criança, isso foi o que mais me causou revolta, como um adulto tem a coragem de incentivar uma criança a fazer maldades com os animais. Vejo o aluno como um inocente de seis anos que reproduz a violência contra a natureza, através de incentivos vividos por ele em seu meio social.

4/21/2008

Plano Individual de Estudos.


Plano de Estudo.



Decidi fazer o meu plano de estudo sobre o assunto "Imagens", pois ainda tenho dificuldades em trabalhar com as imagens e acredito que com isso poderei melhorar o meu Blog, Pbwiki e outros trabalhos que exijam as mesmas.

Recordações dos velhos tempos de estudante.

Recordações dos velhos tempos de estudante.


A Interdisciplina de Representação do Mundo pelos Estudos Sociais está nos proporcionando repensar a maneira de trabalhar Estudos Sociais com nossos alunos e também nos fez relembrar nossos velhos tempos de estudante. Principalmente daquelas aulas cansativas de história, onde era necessário responder aos imensos questionários dos livros e decorar datas históricas. Todas as aulas sempre eram a mesma rotina, primeiro abrir o livro na página indicada pelo professor e depois fazer leitura silenciosa e responder o questionário.
Apesar de ainda existir mestres como aqueles, já nos deparamos com outros, preocupados em tornar as aulas mais agradáveis.
Inclusive lembro das minhas aulas de História no curso de Magistério, onde a professora decorava um capítulo inteiro de um determinado livro, sendo que durante as aulas transmitia tudo que havia decorado, nos obrigava a ouvi-la em silêncio sem fazer anotações nenhuma, justificava que não era preciso, pois havia deixado o texto para fazermos cópia no xerox da escola. O pior de tudo era a avaliação, pois esta era uma folha em branco, onde tínhamos que escrever tudo o que lemos no texto, tudo igualzinho sem tirar ou acrescentar nada. E de vez em quando a prova era oral.
Era um horror, as notas da turma eram zero, um, dois,....a maior era cinco. Nesse ano praticamente toda a turma foi reprovada na disciplina.
O que eu nunca entendi era o motivo das atitudes da professora, ela era jovem, graduada, pós-graduada e na época também era estudante do curso de Mestrado em História.

3/31/2008

Avaliação do III Semestre.

Avaliando o III Semestre.

De acordo com as apresentações realizadas no final do semestre, o grupo em que participei teve a maioria das aprendizagens semelhantes. Em geral todo o grupo obteve um excelente aproveitamento em todas as interdisciplinas. Esse semestre foi aquele em que podemos usufruir tudo o que aprendemos no curso de pedagogia com nossas vivências em sala de aula. Nossos alunos adoravam as atividades propostas, sendo que vibravam com as mesmas. Sem dúvida, enriquecemos muito nosso trabalho pedagógico.
A interdisciplina de Teatro me proporcionou trabalhar o teatro com as crianças de uma maneira lúdica e prazerosa.
A interdisciplina de Música nos fez perceber quantas coisas existem na música que podem ser trabalhadas em sala de aula.
Na interdisciplina de Artes Visuais realizamos atividades importantes que nos proporcionou um contato maior com a arte, como por exemplo à visitação a Bienal.