12/13/2009
Análise do blog
Difícil avaliar os registros realizados por ela, pois não a conheço.
Escolhi o blog da Cristiane do Pólo de Três Cachoeiras, por ela ter o mesmo nome que eu e por o Pólo ser o mais distante.
Lá encontrei registros com reflexões sobre as leituras e atividades realizadas durante o semestre, também pude observar que há uma comunicação entre a tutora e a aluna, através dos comentários.
11/17/2009
Recursos Visuais da história "Menina Bonita do Laço de Fita"
Recursos visuais utilizados no Plano de Aula da Interdisciplina de Linguagem, para contar a história "Menina Bonita do Laço de Fita"
· Tendo em vista a questão da diversidade, houve a necessidade de trabalhar com a turma esse tema em virtude do dia da consciência negra, aproveitando o momento também vamos trabalhar a literatura infantil, de uma forma bem lúdica.
Segundo o texto: “As histórias, sob a ótica das crianças”, ao ouvir histórias, a criança cria hipóteses sobre como se sentiria se estivesse frente aos mesmos dilemas e situações do personagem. (Gurgel, 2009)
Segundo o texto: “Não há como alfabetizar sem método?”, o letramento escolar, com a exploração das habilidades de leitura, escrita e oralidade, leva a produção de uma didática amparada em diferentes portadores de gêneros textuais. (Trindade, s.d)
11/11/2009
Temas Geradores
“Para o educador-educando, dialógico, problematizador, o conteúdo programático da educação não é uma doação ou imposição- um conjunto de informes a ser depositado nos educandos- mas a devolução organizada, sistematizada e acrescentada ao povo daqueles que este lhe entregou de forma desestruturada”. Malraux, 1967, p.531
Através da dialogicidade que vamos conhecer os anseios, dúvidas de nossos alunos, problematizando situações desafiadoras causando assim a ação-reflexão-ação.
Daí surgem os conteúdos programáticos , onde os conhecimentos dos alunos devem ser respeitados, isto é, sua “bagagem”, sendo esses os conhecimentos prévios de cada um, o educador não vai trabalhar com aquilo que ele acredita ser importante ao educando, mas de acordo com as vivencias dos mesmos. Tendo em vista que o mais importante de tudo é conhecer o aluno.
Sendo que para Paulo Freire o que é preciso ser levado em conta é a realidade dos alunos, por isso da necessidade de trabalhar com temas geradores, onde os assuntos partem dos interesses dos educando.
10/28/2009
Trabalhando com Projetos de Aprendizagem
A valorização dos conhecimentos que os alunos trazem para dentro da sala de aula, serve de base para estabelecer novas aprendizagens e relações. Essa busca de novas informações favorece a autonomia dos alunos.
A função do professor é de mediador, problematizando os projetos com novos desafios, deixando de ser o único um transmissor de conhecimentos.
Ele procura orientar o grupo para que este na perca de vista seu tema gerador.
Plano de Aula
- Sensibilizar para a importância da temática étnico-racial, oportunizando discussões sobre o reconhecimento e valorização das diversidades culturais;
2) Produção textual: Texto de produção coletiva através de cartazes.
3) Jogo: Bingo de palavras.
10/15/2009
Situação Desafiadora
A atividade era traduzir um pequeno vídeo que envolvia um diálogo entre três pessoas conversando através da língua dos sinais.
A experiência foi boa, mas tivemos bastante dificuldade em conseguir interpretar alguns sinais.
Iniciamos congelando cada sinal, buscamos o significado em dicionários indicados pela professora e também em outros dicionários na internet.
Tive durante a realização desta atividade um sentimento de ansiedade, impotência e medo do desconhecido, pois nunca havia passado por uma situação tão desafiadora como essa. Ao mesmo tempo comecei a me colocar no lugar das pessoas com deficiência auditiva, como vivemos em um mundo completamente sonoro, para eles deve ser muito complicado se deparar com algumas situações, pois são poucas as pessoas que dominam a língua dos sinais.
Filme "Seu nome é Jonas"
A escola foi a pior vivência que o menino teve, precisava demonstrar um bom comportamento, para não sofrer punições.
Da mesma forma que a família de Jonas ficou desestruturada, também aconteceria com outra família, sendo que necessitaria se adaptar com a condição do filho, precisaria aprender ou até mesmo se alfabetizar na língua dos sinais, criando estratégias para que todos se entendessem e mantivessem um bom relacionamento.
O filme “Seu nome é Jonas” retrata a realidade de uma pessoa surda aproximadamente na década de 1970, mas mesmo nos dias de hoje as pessoas com deficiência auditiva ainda sofrem discriminação, enfrentam dificuldades em se comunicar, pois são poucas pessoas que possuem conhecimento da língua de sinais, embora já temos diversos recursos tecnológicos, também tendo essas pessoas colocação no mercado de trabalho.
9/29/2009
Alfabetização e a Pedagogia do Empowerment
A alfabetização política cultural exige repensar o currículo compreendendo-o como um instrumento que representa um conjunto de interesses que devem ser postos, examinados e debatidos criticamente e que permita que as diversas vozes escolares sejam ouvidas, confirmando e legitimando as experiências que dão sentido às próprias vidas, tendo em vista que a bagagem cultural dos alunos é de suma importância para essa construção.
Letramento Social X Letramento Escolar
Segundo o texto de Ângela B. Kleiman a palavra “letramento” não está ainda dicionarizada, sendo que ainda não foi encontrado um conceito definido para a mesma. Porém letrado significa ter desenvolvido e usar uma capacidade metalingüística em relação à própria linguagem.
A autora também fala que a escola é a maior agência de letramento, porém tem apenas a preocupação de ter um modelo de educação.
Quando uma criança ingressa em sua vida escolar, normalmente é ignorada pela escola, sua bagagem cultural, seus conhecimentos e saberes não são levados em conta.
Como fala o texto, o letrameto social não é levado em consideração, à leitura de mundo que a criança possui não é considerada, é tratada como uma tabula rasa, como se não tivesse nenhum conhecimento.
A alfabetização é considerada apenas como a decodificação de símbolos, onde os códigos precisam ser associados para formarem palavras, frases e textos. Muitas vezes essas decodificações não tem nenhum sentido para os alunos, não vem de encontro com a sua realidade.
Devido a isso, encontramos cada vez mais crianças que não gostam de ler e quando lêem não fazem nenhum entendimento da leitura realizada.
Como professora procuro fazer relações entre os códigos e símbolos que podem representa-los. As crianças têm contatos com o mundo de “letras” que existem nas ruas em seu cotidiano, procuro sempre contemplar esses conhecimentos.
Criamos coletivamente um alfabeto, onde as figuras que representam as letras são rótulos, embalagens de consumo dos alunos, propagandas e encartes de jornais e revistas.
Temos também em sala de aula um alfabeto móbile, onde cada objeto conhecido e selecionado pelos alunos, faz relação com a letra inicial.
Percebo que nessas pequenas ações fazem com que o conhecimento prévio dos alunos seja levado em consideração, facilitando e despertando o interesse dos mesmos.
9/17/2009
O PEAD me deu asas para poder sonhar mais alto.
Este ano decidi mudar radicalmente dentro da minha escola, fui trabalhar no ambiente informatizado, onde atendo todas as turmas da escola.
Meu trabalho é em parceria com as professoras titulares de cada turma, procurando contemplar os conteúdos e objetivos propostos às turmas, de uma maneira diferenciada e mais lúdica.
Após ter iniciado o PEAD comecei a despertar o interesse em trabalhar no AI da escola, mas ainda faltava coragem, no final do ano passado, tomei uma decisão, iniciaria o ano de 2009 trabalhando no ambiente.
O trabalho no AI está sendo ótimo, apesar de ter alguns obstáculos com relação a alguns colegas, que são mais resistentes a mudanças.
Estamos caminhando com passinhos de tartaruga, para conseguirmos fazer mudanças na concepção de alguns professores, que pensam que o AI é um ambiente de reforço de conteúdos.
Nossa proposta é trabalhar em parceria com os professores, propor aos alunos novos desafios utilizando as tecnologias que são disponíveis no ambiente.
Os alunos participam ativamente das atividades propostas no AI.
Nossa próxima meta é trabalhar com os Blogs em todas as turmas desde o 1º ano até a 4ª série.
Comênio x Dias atuais.
Há muitos anos atrás existiu Comênio, um mestre que não se contentava em ensinar aos alunos de uma maneira repetitiva, fazia com que suas aulas fossem atrativas e prazerosas. Utilizava-se da música, isto é, de recursos lúdicos para despertar o interesse dos alunos.
Imaginamos Comênio nos tempos atuais onde a tecnologia conspira a nosso favor, como seriam suas aulas, suas atividades propostas.
Naquele tempo bem primitivo em relação aos novos tempos ele fazia a diferença.
Ainda encontramos muitos professores que vivem os tempos de Comênio, mas como seus colegas, que faziam sempre da mesma maneira, sem nenhuma inovação em suas aulas, criticando aqueles que estão dispostos a novas idéias e desafios.
Precisamos inovar, criar desafios aos nossos alunos, buscando cada vez mais o auxílio das tecnologias.
Não dá para ficar parado, usando quadro e giz, com os alunos sentados, um atrás do outro, fingindo não estar acontecendo nada.
Estamos vivenciando uma era tecnológica, onde basta um clicar que temos diversas informações sobre um determinado assunto.
A final não são as respostas que movem o mundo, mas sim as perguntas.
9/03/2009
Liberdade de Expressão
É através de simples atividades que o aluno transpõe sua imaginação para um mundo de sonhos, onde tudo é possível.
O texto " O menininho " de Helen Buckley, mostra a realidade de uma criança que era submissa a fazer tudo do jeito da professora para agradá-la, mesmo gostando mais do seu jeito, deixava de expor sua criatividade por medo.
Nessa história a professora subestima a capacidade dos alunos, tornando os mesmos meros robôs repetindo exatamente o que diz ser o correto. A espontâneidade dos alunos em momento nenhum é aceita, não existe valorização da autonomia dos alunos.
Infelizmente nos deparamos com colegas professores que ainda pensam e agem dessa forma com seus alunos, onde dentro da sala de aula, prevalece a sua palavra autoritária, os alunos são sujeitados a reproduzir tudo mecânicamente, sem poder fazer questionamentos.
Me reporto aqui as palavras do Professor Helvécio onde dizia ontem na aula presencial, que ninguém passa pela a escola sem ficar com marcas, nem que seja marcas de robotização. Que é na escola que formamos cidadãos críticos ou robôs humanos.
VII SEMESTRE
As disciplinas que vamos cursar nesse semestre serão:
Didática, Planejamento e Avaliação,
Educação de Jovens e Adultos no Brasil,
Linguagem Brasileira de Sinais- Libras,
Linguagem e Educação e
Seminário Integrador
6/14/2009
Deficiência Mental
"A deficiência intelectual ou mental é conhecida por problemas com origem no cérebro e que causam baixa produção de conhecimento, dificuldade de aprendizagem e um baixo nível intelectual. Entre as causas mais comuns deste transtorno estão os fatores de ordem genética, as complicações ocorridas ao longo da gestação ou durante o parto e as pós-natais. O grande enigma que se coloca diante dos pesquisadores é como detectar ainda na vida dentro do útero estas características.
Embora seja possível identificar a maior parte dos casos de deficiência mental na infância, infelizmente este distúrbio só é percebido em muitas crianças quando elas começam a freqüentar a escola. Isso acontece porque esta patologia é encontrada em vários graus, desde os mais leves, passando pelos moderados, até os mais graves. Nos casos mais sutis, os testes de inteligência direcionados para os pequenos não são nada confiáveis, torna-se então difícil detectar esse problema. Nos centros educacionais as exigências intelectuais aumentam e aí a deficiência mental torna-se mais explícita." Texto de Ana Lucia Santana
http://www.indianopolis.com.br/si/site/1112
6/07/2009
Sobre as siglas PCD,PPD e PNE.
Autismo
O autismo é um transtorno mental que afeta a comunicação e o comportamento humano. O termo autismo refere-se ao significado: ausente ou perdido.
O menino autista é incapaz de utilizar-se da linguagem para processar a informação que recebe do meio ambiente. Aproximadamente a metade dos meninos que sofrem de autismo é muda e, a outra metade (aqueles que falam), geralmente é capaz apenas de reproduzir mecanicamente aquilo que escuta.
Algumas características do autismo são: padrão desigual de desenvolvimento, a fascinação do autista por objetos mecânicos, respostas repetitivas aos estímulos recebidos pelo meio e resistência a qualquer mudança que venha do meio ambiente. Sabe-se também, que alguns meninos autistas apresentam habilidades notórias como a destreza matemática.
A causa, o diagnóstico e o tratamento do autismo ainda estão sendo estudados. As pesquisas sugerem que a causa deste transtorno seja uma possível falha genética que pode estar constituída em alguma forma de doença auto-imune ou enfermidade degenerativa das células do sistema nervoso.
Faz parte do tratamento recomendado para portadores de autismo o recebimento de educação especial, com aprendizagem intensa e gradual, acompanhada de um controle intenso do comportamento da criança.
5/22/2009
Filme Vista Minha Pele
Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Os países pobres são Alemanha e Inglaterra, enquanto os países ricos são, por exemplo, África do Sul e Moçambique. Maria é uma menina branca, pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudo que tem pelo fatode sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade.
O vídeo pode ser usado na discussão sobre discriminação no Brasil. É um instrumento atraente, com linguagem ágil e atores conhecidos do público alvo - adolescentes na faixa de 12 a 16 anos. Vem acompanhado de uma apostila de orientação ao professor para sua utilização em sala de aula, elaborada por educadores e psicólogos comprometidos com as questões de gênero e raça.
Esse filme foi criado MEC a fim de abordar a questão do preconceito racial.
5/19/2009
Aula presencial
A aula presencial de Psicologia sobre o método clínico nós levou a reflexão para entendermos um pouco o que ocorre no pensamento da criança de acordo com o seu nível de desenvolvimento(estádio) em que a criança encontra-se. A capacidade de seu entendimento, de percepções e suas certezas.
5/13/2009
O clube do imperador
O filme "Clube do Imperador" retratou o dilema de um professor que acreditou no potencial de um aluno culto, porém rebelde, debochado, teimoso, mas com tudo isto tentou modelar o caráter deste, falhando. Para a constatação deste docente, Bell, foi uma decepção, mas, através dos outros alunos pode constatar seu erro e mais: "Mas o valor de uma vida não é determinada por um único fracasso ou um sucesso solitário... ", pois os outros alunos o ensinaram quando mostraram a gratidão pela educação recebida, o reconhecimento quando leram a placa em homenagem ao professor.
A questão principal é de que maneira podemos na relação entre professor/aluno de maneira ética, pautada em valores sólidos, visto que o mundo nos mostra "até que ponto vale a pena", pois a educação de base, a educação familiar vem de berço e o acompanha, e é bastante difícil de modelar, é possível modificar, caso seja necessário, mas em se tratando de um colégio tradicionalista e dispendioso, onde o Diretor é comunicado que o aluno está burlando as normas, no caso "colando", e por ser filho do Senador esta falha "não deve" ser reparada imediatamente, mostrando a impunidade em relação aos "poderosos".
4/27/2009
O dilema do antropólogo francês
Claude Lee, antropólogo francês, acaba de chegar numa ilha de um arquipélago na Polinésia. Sua missão é pesquisar os hábitos dos nativos que lá habitam. Os costumes dos nativos são bastante diferentes dos costumes dos franceses, mas ele tem o cuidado de não julgar o modo como estes nativos vivem, porque tal avaliação sempre seria parcial. Como poderíamos abstrair sinceramente a concepção de mundo que herdamos da nossa cultura e avaliar imparcialmente todas as culturas?
O antropólogo tem ainda outro argumento: qual seria a medida pela qual julgaríamos as culturas? Existem quesitos transculturais que nos permitem avaliar toda e qualquer cultura? A reposta do antropólogo é não: toda avaliação está condicionada pela cultura do avaliador.
Assim, Claude decidiu jamais interferir no modo de vida dos habitantes do arquipélago. Estes, contudo, possuem uma crença que testa a determinação do antropólogo: os nativos acreditam que os mensageiros dos deuses são homens de pele branca, seres que expressam a vontade absoluta dos deuses – tudo o que disserem deverá ser obedecido. O teste ocorre na pergunta que eles lhe fazem: “você tem a pele branca, então você é um mensageiros dos deuses, ou as nossas crenças estão erradas?”
O antropólogo, fiel aos seus princípios, mente: “sim, eu sou o mensageiro dos deuses”. Mas então surge uma pergunta ainda mais difícil: “todos os homens brancos são mensageiros dos deuses, ou as nossas crenças estão erradas?”
Claude reflete: se responder positivamente estará deixando os nativos vulneráveis aos seus conterrâneos inescrupulosos que fatalmente descobrirão a ilha. Mesmo assim, responde de acordo com a cultura dos nativos: “sim, todos os homens brancos são mensageiros dos deuses”.
Análise sobre o "O dilema do antropólogo francês"
O antropólogo não está fazendo juízo de valores, concepção de mentira ou verdade tem haver com a cultura, com a crença, pois o que para muitos é extremamente verdadeiro, para outros povos, nada disso passa de uma ilusão, uma mentira.
Em nenhum momento a cultura do antropólogo vai contra a cultura local, mesmo ele sendo um elemento estranho a tal civilização, acabou não criando nenhum julgamento cultural sobre a mesma.
4/21/2009
Mosaico Étnico-Racial
Essa experiência foi muito válida, observei grande integração da turma na busca em descobrir suas origens antepassadas.
4/03/2009
Deficiência física não é sinônimo de incapacidade.
Projeto de Aprendizagem
3/29/2009
VI - Semestre
- Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II.
- Educação de pessoas com necessidades educacionais especiais.
- Filosofia da educação.
- Questões étnico-raciais na educação: Sociologia e História.
- Seminário Integrador VI.