12/13/2009

Análise do blog

Como foi uma tarefa difícil analisar o blog de uma colega de outro Pólo.
Difícil avaliar os registros realizados por ela, pois não a conheço.
Escolhi o blog da Cristiane do Pólo de Três Cachoeiras, por ela ter o mesmo nome que eu e por o Pólo ser o mais distante.
Lá encontrei registros com reflexões sobre as leituras e atividades realizadas durante o semestre, também pude observar que há uma comunicação entre a tutora e a aluna, através dos comentários.

11/17/2009

Recursos Visuais da história "Menina Bonita do Laço de Fita"





Recursos visuais utilizados no Plano de Aula da Interdisciplina de Linguagem, para contar a história "Menina Bonita do Laço de Fita"
· Tendo em vista a questão da diversidade, houve a necessidade de trabalhar com a turma esse tema em virtude do dia da consciência negra, aproveitando o momento também vamos trabalhar a literatura infantil, de uma forma bem lúdica.
Segundo o texto: “As histórias, sob a ótica das crianças”, ao ouvir histórias, a criança cria hipóteses sobre como se sentiria se estivesse frente aos mesmos dilemas e situações do personagem. (Gurgel, 2009)
Segundo o texto: “Não há como alfabetizar sem método?”, o letramento escolar, com a exploração das habilidades de leitura, escrita e oralidade, leva a produção de uma didática amparada em diferentes portadores de gêneros textuais. (Trindade, s.d)

11/11/2009

Temas Geradores

A importância do uso de temas geradores na prática pedagógica.

“Para o educador-educando, dialógico, problematizador, o conteúdo programático da educação não é uma doação ou imposição- um conjunto de informes a ser depositado nos educandos- mas a devolução organizada, sistematizada e acrescentada ao povo daqueles que este lhe entregou de forma desestruturada”. Malraux, 1967, p.531
Através da dialogicidade que vamos conhecer os anseios, dúvidas de nossos alunos, problematizando situações desafiadoras causando assim a ação-reflexão-ação.
Daí surgem os conteúdos programáticos , onde os conhecimentos dos alunos devem ser respeitados, isto é, sua “bagagem”, sendo esses os conhecimentos prévios de cada um, o educador não vai trabalhar com aquilo que ele acredita ser importante ao educando, mas de acordo com as vivencias dos mesmos. Tendo em vista que o mais importante de tudo é conhecer o aluno.
Sendo que para Paulo Freire o que é preciso ser levado em conta é a realidade dos alunos, por isso da necessidade de trabalhar com temas geradores, onde os assuntos partem dos interesses dos educando.

10/28/2009

Trabalhando com Projetos de Aprendizagem

Trabalhando com Projetos de Aprendizagem
Existem diversos aspectos positivos e desafiadores do trabalho por projetos, já que os mesmos possibilitam que a aprendizagem seja significativa ao aluno, partindo de seus interesses, levando em conta seus conhecimentos prévios e hipóteses de acordo com a realidade de cada um.
A valorização dos conhecimentos que os alunos trazem para dentro da sala de aula, serve de base para estabelecer novas aprendizagens e relações. Essa busca de novas informações favorece a autonomia dos alunos.
A função do professor é de mediador, problematizando os projetos com novos desafios, deixando de ser o único um transmissor de conhecimentos.
Ele procura orientar o grupo para que este na perca de vista seu tema gerador.

Plano de Aula

Plano de Aula
Na Interdisciplina de Linguagem estamos com a proposta de planejamento, como estamos trabalhando com a questão da diversidade cultural em nossa escola, decidi fazer meu planejamento sobre esse tema.
Tendo como objetivos:
- Sensibilizar para a importância da temática étnico-racial, oportunizando discussões sobre o reconhecimento e valorização das diversidades culturais;
- Fortalecer a convivência com as diferenças respeitando as diversidades culturais.
· Tendo em vista a questão da diversidade, acredito que trabalhar com o lúdico facilita a compreensão da criança, desenvolvendo o respeito e a valorização das diferenças raciais e culturais. Possibilitando aos alunos que viagem na imaginação fazendo parte da história.
Fiz um roteiro das atividades que vou aplicar em uma turma de 2ºano do Ensino Fundamental.
1) Leitura: Livro de história “Menina Bonita do Laço de Fita” da autora Ana Maria Machado.
A história será narrada através de fantoches.

2) Produção textual: Texto de produção coletiva através de cartazes.
Os alunos irão fazer uma releitura da história com desenhos de sua própria autoria.

3) Jogo: Bingo de palavras.
As palavras do jogo fazem parte da história.

4) Sistematização: Atividades envolvendo as letras que faltam nas palavras.
Atividades envolvendo a hipótese de escrita dos alunos.
Esse é planejamento inicial, a cada acontecimento farei meus registros aqui no blog.

10/15/2009

Situação Desafiadora



O trabalho que realizamos na Interdisciplina de Libras foi muito interessante e ao mesmo tempo desafiadora.
A atividade era traduzir um pequeno vídeo que envolvia um diálogo entre três pessoas conversando através da língua dos sinais.
A experiência foi boa, mas tivemos bastante dificuldade em conseguir interpretar alguns sinais.
Iniciamos congelando cada sinal, buscamos o significado em dicionários indicados pela professora e também em outros dicionários na internet.
Tive durante a realização desta atividade um sentimento de ansiedade, impotência e medo do desconhecido, pois nunca havia passado por uma situação tão desafiadora como essa. Ao mesmo tempo comecei a me colocar no lugar das pessoas com deficiência auditiva, como vivemos em um mundo completamente sonoro, para eles deve ser muito complicado se deparar com algumas situações, pois são poucas as pessoas que dominam a língua dos sinais.

Filme "Seu nome é Jonas"

Filme "Seu nome é Jonas".
Jonas sofria diversos preconceitos devido a sua surdez, até mesmo por que naquela época, todas as pessoas surdas eram consideradas doentes mentais, incapazes de sentir e de pensar.
A escola foi a pior vivência que o menino teve, precisava demonstrar um bom comportamento, para não sofrer punições.
A cena do filme em que mostra os alunos surdos pronunciando palavras, sem mesmo entendê-las, e não tendo nenhum sentido, demonstra todo o preconceito que a escola tinha com relação ao uso dos sinais.
Acredito que se essa história acontecesse nos dias de hoje, devido às informações e estudos sobre a deficiência auditiva, a criança não seria tratada pelos médicos como um doente mental e nem mesmo ficaria hospitalizada por esse motivo.
Da mesma forma que a família de Jonas ficou desestruturada, também aconteceria com outra família, sendo que necessitaria se adaptar com a condição do filho, precisaria aprender ou até mesmo se alfabetizar na língua dos sinais, criando estratégias para que todos se entendessem e mantivessem um bom relacionamento.
O filme “Seu nome é Jonas” retrata a realidade de uma pessoa surda aproximadamente na década de 1970, mas mesmo nos dias de hoje as pessoas com deficiência auditiva ainda sofrem discriminação, enfrentam dificuldades em se comunicar, pois são poucas pessoas que possuem conhecimento da língua de sinais, embora já temos diversos recursos tecnológicos, também tendo essas pessoas colocação no mercado de trabalho.

9/29/2009

Alfabetização e a Pedagogia do Empowerment

Alfabetização e a Pedagogia do Empowerment

Empowerment pode ser definido como "Um processo de reconhecimento, criação e utilização de recursos e de instrumentos pelos indivíduos, grupos e comunidades, em si mesmos e no meio envolvente, que se traduz num acréscimo de poder – psicológico, sócio-cultural, político e econômico – que permite a estes sujeitos aumentar a eficácia do exercício da sua cidadania." (Pinto, 2001, p.247)
“Para se lutar por uma alfabetização crítica como precondição par o engajamento no trabalho pedagógico radical e na ação social, é preciso redefinir a natureza do trabalho dos professores como intelectuais transformadores” Segundo Stanley Aronowitz e Heny Giroux.
A alfabetização política cultural exige repensar o currículo compreendendo-o como um instrumento que representa um conjunto de interesses que devem ser postos, examinados e debatidos criticamente e que permita que as diversas vozes escolares sejam ouvidas, confirmando e legitimando as experiências que dão sentido às próprias vidas, tendo em vista que a bagagem cultural dos alunos é de suma importância para essa construção.

Letramento Social X Letramento Escolar

Letramento Social X Letramento Escolar

Segundo o texto de Ângela B. Kleiman a palavra “letramento” não está ainda dicionarizada, sendo que ainda não foi encontrado um conceito definido para a mesma. Porém letrado significa ter desenvolvido e usar uma capacidade metalingüística em relação à própria linguagem.
A autora também fala que a escola é a maior agência de letramento, porém tem apenas a preocupação de ter um modelo de educação.
Quando uma criança ingressa em sua vida escolar, normalmente é ignorada pela escola, sua bagagem cultural, seus conhecimentos e saberes não são levados em conta.
Como fala o texto, o letrameto social não é levado em consideração, à leitura de mundo que a criança possui não é considerada, é tratada como uma tabula rasa, como se não tivesse nenhum conhecimento.
A alfabetização é considerada apenas como a decodificação de símbolos, onde os códigos precisam ser associados para formarem palavras, frases e textos. Muitas vezes essas decodificações não tem nenhum sentido para os alunos, não vem de encontro com a sua realidade.
Devido a isso, encontramos cada vez mais crianças que não gostam de ler e quando lêem não fazem nenhum entendimento da leitura realizada.
Como professora procuro fazer relações entre os códigos e símbolos que podem representa-los. As crianças têm contatos com o mundo de “letras” que existem nas ruas em seu cotidiano, procuro sempre contemplar esses conhecimentos.
Criamos coletivamente um alfabeto, onde as figuras que representam as letras são rótulos, embalagens de consumo dos alunos, propagandas e encartes de jornais e revistas.
Temos também em sala de aula um alfabeto móbile, onde cada objeto conhecido e selecionado pelos alunos, faz relação com a letra inicial.
Percebo que nessas pequenas ações fazem com que o conhecimento prévio dos alunos seja levado em consideração, facilitando e despertando o interesse dos mesmos.

9/17/2009

O PEAD me deu asas para poder sonhar mais alto.



O PEAD me deu asas para poder sonhar mais alto.


Este ano decidi mudar radicalmente dentro da minha escola, fui trabalhar no ambiente informatizado, onde atendo todas as turmas da escola.
Meu trabalho é em parceria com as professoras titulares de cada turma, procurando contemplar os conteúdos e objetivos propostos às turmas, de uma maneira diferenciada e mais lúdica.
Após ter iniciado o PEAD comecei a despertar o interesse em trabalhar no AI da escola, mas ainda faltava coragem, no final do ano passado, tomei uma decisão, iniciaria o ano de 2009 trabalhando no ambiente.
O trabalho no AI está sendo ótimo, apesar de ter alguns obstáculos com relação a alguns colegas, que são mais resistentes a mudanças.
Estamos caminhando com passinhos de tartaruga, para conseguirmos fazer mudanças na concepção de alguns professores, que pensam que o AI é um ambiente de reforço de conteúdos.
Nossa proposta é trabalhar em parceria com os professores, propor aos alunos novos desafios utilizando as tecnologias que são disponíveis no ambiente.
Os alunos participam ativamente das atividades propostas no AI.
Nossa próxima meta é trabalhar com os Blogs em todas as turmas desde o 1º ano até a 4ª série.

Comênio x Dias atuais.




Comênio x Dias atuais.



Há muitos anos atrás existiu Comênio, um mestre que não se contentava em ensinar aos alunos de uma maneira repetitiva, fazia com que suas aulas fossem atrativas e prazerosas. Utilizava-se da música, isto é, de recursos lúdicos para despertar o interesse dos alunos.
Imaginamos Comênio nos tempos atuais onde a tecnologia conspira a nosso favor, como seriam suas aulas, suas atividades propostas.
Naquele tempo bem primitivo em relação aos novos tempos ele fazia a diferença.
Ainda encontramos muitos professores que vivem os tempos de Comênio, mas como seus colegas, que faziam sempre da mesma maneira, sem nenhuma inovação em suas aulas, criticando aqueles que estão dispostos a novas idéias e desafios.
Precisamos inovar, criar desafios aos nossos alunos, buscando cada vez mais o auxílio das tecnologias.
Não dá para ficar parado, usando quadro e giz, com os alunos sentados, um atrás do outro, fingindo não estar acontecendo nada.
Estamos vivenciando uma era tecnológica, onde basta um clicar que temos diversas informações sobre um determinado assunto.
A final não são as respostas que movem o mundo, mas sim as perguntas.

9/03/2009

Liberdade de Expressão

Oportunizar o aluno para que possa expressar-se livremente em sala de aula através das atividades propostas é indispensável para a construção de sua autonomia e criatividade.
É através de simples atividades que o aluno transpõe sua imaginação para um mundo de sonhos, onde tudo é possível.
O texto " O menininho " de Helen Buckley, mostra a realidade de uma criança que era submissa a fazer tudo do jeito da professora para agradá-la, mesmo gostando mais do seu jeito, deixava de expor sua criatividade por medo.
Nessa história a professora subestima a capacidade dos alunos, tornando os mesmos meros robôs repetindo exatamente o que diz ser o correto. A espontâneidade dos alunos em momento nenhum é aceita, não existe valorização da autonomia dos alunos.
Infelizmente nos deparamos com colegas professores que ainda pensam e agem dessa forma com seus alunos, onde dentro da sala de aula, prevalece a sua palavra autoritária, os alunos são sujeitados a reproduzir tudo mecânicamente, sem poder fazer questionamentos.
Me reporto aqui as palavras do Professor Helvécio onde dizia ontem na aula presencial, que ninguém passa pela a escola sem ficar com marcas, nem que seja marcas de robotização. Que é na escola que formamos cidadãos críticos ou robôs humanos.

VII SEMESTRE

Mais um semestre deixamos para trás, agora já estamos cursando o sétimo.
As disciplinas que vamos cursar nesse semestre serão:
Didática, Planejamento e Avaliação,
Educação de Jovens e Adultos no Brasil,
Linguagem Brasileira de Sinais- Libras,
Linguagem e Educação e
Seminário Integrador

6/14/2009

Deficiência Mental

Lendo sobre o assunto gostei de uma parte de um artigo onde diz:
"A deficiência intelectual ou mental é conhecida por problemas com origem no cérebro e que causam baixa produção de conhecimento, dificuldade de aprendizagem e um baixo nível intelectual. Entre as causas mais comuns deste transtorno estão os fatores de ordem genética, as complicações ocorridas ao longo da gestação ou durante o parto e as pós-natais. O grande enigma que se coloca diante dos pesquisadores é como detectar ainda na vida dentro do útero estas características.
Embora seja possível identificar a maior parte dos casos de deficiência mental na infância, infelizmente este distúrbio só é percebido em muitas crianças quando elas começam a freqüentar a escola. Isso acontece porque esta patologia é encontrada em vários graus, desde os mais leves, passando pelos moderados, até os mais graves. Nos casos mais sutis, os testes de inteligência direcionados para os pequenos não são nada confiáveis, torna-se então difícil detectar esse problema. Nos centros educacionais as exigências intelectuais aumentam e aí a deficiência mental torna-se mais explícita." Texto de Ana Lucia Santana
http://www.indianopolis.com.br/si/site/1112

6/07/2009

Sobre as siglas PCD,PPD e PNE.


Atualmente são utilizadas diversas siglas para definir pessoas com deficiência.
PPD (Pessoa Portadora de Deficiência) - Essa sigla é utilizada em toda a legislação brasileira quando se fala de pessoas com deficiência mas está desatualizada, conforme a convenção da ONU dos Direitos das Pessoas com Deficiência confirmada no Brasil no ano passado. agora deve ser substituída por PCD.
PCD (Pessoa com Deficiência) - É usada para se referir às pessoas que possuem deficiência física, auditiva, visual, intelectual ou múltipla (duas ou mais deficiências).
PNE (Pessoa com Necessidades Especiais) - Se refere a um grupo que inclui idosos, gestantes obesos, pessoas com deficiência e toda pessoa com uma necessidade especial (dificuldade de aprendizado, por exemplo).

Autismo

Pesquisando sobre o autismo descobri algumas coisas interessantes que eu não sabia.
O autismo é um transtorno mental que afeta a comunicação e o comportamento humano. O termo autismo refere-se ao significado: ausente ou perdido.
O menino autista é incapaz de utilizar-se da linguagem para processar a informação que recebe do meio ambiente. Aproximadamente a metade dos meninos que sofrem de autismo é muda e, a outra metade (aqueles que falam), geralmente é capaz apenas de reproduzir mecanicamente aquilo que escuta.
Algumas características do autismo são: padrão desigual de desenvolvimento, a fascinação do autista por objetos mecânicos, respostas repetitivas aos estímulos recebidos pelo meio e resistência a qualquer mudança que venha do meio ambiente. Sabe-se também, que alguns meninos autistas apresentam habilidades notórias como a destreza matemática.
A causa, o diagnóstico e o tratamento do autismo ainda estão sendo estudados. As pesquisas sugerem que a causa deste transtorno seja uma possível falha genética que pode estar constituída em alguma forma de doença auto-imune ou enfermidade degenerativa das células do sistema nervoso.
Faz parte do tratamento recomendado para portadores de autismo o recebimento de educação especial, com aprendizagem intensa e gradual, acompanhada de um controle intenso do comportamento da criança.

5/22/2009

Filme Vista Minha Pele

Vista minha pele




Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Os países pobres são Alemanha e Inglaterra, enquanto os países ricos são, por exemplo, África do Sul e Moçambique. Maria é uma menina branca, pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudo que tem pelo fatode sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade.

O vídeo pode ser usado na discussão sobre discriminação no Brasil. É um instrumento atraente, com linguagem ágil e atores conhecidos do público alvo - adolescentes na faixa de 12 a 16 anos. Vem acompanhado de uma apostila de orientação ao professor para sua utilização em sala de aula, elaborada por educadores e psicólogos comprometidos com as questões de gênero e raça.

Esse filme foi criado MEC a fim de abordar a questão do preconceito racial.

5/19/2009

Aula presencial

Método Clínico/ Aula Presencial



A aula presencial de Psicologia sobre o método clínico nós levou a reflexão para entendermos um pouco o que ocorre no pensamento da criança de acordo com o seu nível de desenvolvimento(estádio) em que a criança encontra-se. A capacidade de seu entendimento, de percepções e suas certezas.

5/13/2009

O clube do imperador





O filme "Clube do Imperador" retratou o dilema de um professor que acreditou no potencial de um aluno culto, porém rebelde, debochado, teimoso, mas com tudo isto tentou modelar o caráter deste, falhando. Para a constatação deste docente, Bell, foi uma decepção, mas, através dos outros alunos pode constatar seu erro e mais: "Mas o valor de uma vida não é determinada por um único fracasso ou um sucesso solitário... ", pois os outros alunos o ensinaram quando mostraram a gratidão pela educação recebida, o reconhecimento quando leram a placa em homenagem ao professor.
A questão principal é de que maneira podemos na relação entre professor/aluno de maneira ética, pautada em valores sólidos, visto que o mundo nos mostra "até que ponto vale a pena", pois a educação de base, a educação familiar vem de berço e o acompanha, e é bastante difícil de modelar, é possível modificar, caso seja necessário, mas em se tratando de um colégio tradicionalista e dispendioso, onde o Diretor é comunicado que o aluno está burlando as normas, no caso "colando", e por ser filho do Senador esta falha "não deve" ser reparada imediatamente, mostrando a impunidade em relação aos "poderosos".

4/27/2009

O dilema do antropólogo francês

O dilema do antropólogo francês

Claude Lee, antropólogo francês, acaba de chegar numa ilha de um arquipélago na Polinésia. Sua missão é pesquisar os hábitos dos nativos que lá habitam. Os costumes dos nativos são bastante diferentes dos costumes dos franceses, mas ele tem o cuidado de não julgar o modo como estes nativos vivem, porque tal avaliação sempre seria parcial. Como poderíamos abstrair sinceramente a concepção de mundo que herdamos da nossa cultura e avaliar imparcialmente todas as culturas?
O antropólogo tem ainda outro argumento: qual seria a medida pela qual julgaríamos as culturas? Existem quesitos transculturais que nos permitem avaliar toda e qualquer cultura? A reposta do antropólogo é não: toda avaliação está condicionada pela cultura do avaliador.
Assim, Claude decidiu jamais interferir no modo de vida dos habitantes do arquipélago. Estes, contudo, possuem uma crença que testa a determinação do antropólogo: os nativos acreditam que os mensageiros dos deuses são homens de pele branca, seres que expressam a vontade absoluta dos deuses – tudo o que disserem deverá ser obedecido. O teste ocorre na pergunta que eles lhe fazem: “você tem a pele branca, então você é um mensageiros dos deuses, ou as nossas crenças estão erradas?”
O antropólogo, fiel aos seus princípios, mente: “sim, eu sou o mensageiro dos deuses”. Mas então surge uma pergunta ainda mais difícil: “todos os homens brancos são mensageiros dos deuses, ou as nossas crenças estão erradas?”
Claude reflete: se responder positivamente estará deixando os nativos vulneráveis aos seus conterrâneos inescrupulosos que fatalmente descobrirão a ilha. Mesmo assim, responde de acordo com a cultura dos nativos: “sim, todos os homens brancos são mensageiros dos deuses”.

Análise sobre o "O dilema do antropólogo francês"

Acredito que o antropólogo está fazendo o papel de pesquisador, sendo assim como observador ele não deve e nem pode interferir, pois se deixasse prevalecer seu posicionamento pessoal, perderia a neutralidade necessária ao pesquisador para um resultado imparcial.
O antropólogo não está fazendo juízo de valores, concepção de mentira ou verdade tem haver com a cultura, com a crença, pois o que para muitos é extremamente verdadeiro, para outros povos, nada disso passa de uma ilusão, uma mentira.
Em nenhum momento a cultura do antropólogo vai contra a cultura local, mesmo ele sendo um elemento estranho a tal civilização, acabou não criando nenhum julgamento cultural sobre a mesma.

4/21/2009

Mosaico Étnico-Racial


Os alunos da turma do 1°ano confeccionaram um painel com um mosaico étnico-racial, com fotografias de seus familiares, resgatando suas origens. E um outro apenas com gravuras de revistas para que esse fosse fotografado e anexado ao meu trabalho na interdisciplina de Étnico-Raciais.
Essa experiência foi muito válida, observei grande integração da turma na busca em descobrir suas origens antepassadas.
Inclusive criamos uma árvore genealógica da turma com suas origens raciais.
As crianças fizeram pesquisas com avós e bisavós sobre alguns costumes e comidas típicas de suas origens.
Foi feita na escola uma exposição com o painel chamado "Minhas Origens", onde os alunos explicaram como realizaram o trabalho.
A partir da criação do painel os alunos conseguiram visualizar suas características físicas, suas semelhanças com os seus familiares e suas raízes.

4/03/2009

Deficiência física não é sinônimo de incapacidade.

Quinta-feira à tarde (02/04) foi realizado um passeio com os alunos da escola ao SESI- Rubem Berta, neste local os mesmos puderam usufruir dos brinquedos infláveis e também assistir a apresentação de um palhaço.
Este ano em nossa escola temos um aluno no 1º Ano com deficiência física na região das pernas, ele nasceu com essa deficiência devido a problemas que a sua mãe teve durante a gestação.
O menino se locomove com bastante dificuldade em pequenos ambientes. Tendo em vista que ele já realizou diversas cirurgias, também faz uso de fraldas, pois tem problemas de incontinência.
Para percorrer uma determinada distância utiliza uma cadeira de rodas.
Ele quis participar do passeio, foi incrível, brincou em todos os brinquedos, apesar de suas limitações, subia as escadas do tobogã e descia escorregando normalmente.
Sentiu-se realizado no momento em que o monitor da cama elástica deixou ele brincar sozinho, ele pulava de barriga, de lado e de costas.
Realmente a cada vez que subia e participava de um brinquedo diferente ficava super feliz, sorrindo o tempo todo.
Esse aluno mostrou mais uma vez que deficiência física não é sinônimo de incapacidade e de infelicidade.
Incapaz foi o pai do menino que quando soube do problema do filho abandonou a mãe e ele recém nascido.

Projeto de Aprendizagem

Após a aula presencial ficou claro para mim o que é um projeto de aprendizagem.
Antes tinha dúvidas se realmente estava percorrendo o caminho certo. Era tudo muito confuso, principalmente por ser a distância.
Também senti que é bastante complicado avaliar um projeto, pois quem está de fora às vezes não tem noção do que realmente as pessoas estão querendo nos dizer. Sendo que podemos fazer críticas no sentido de acrescentar e não de julgar. Pois para quem está desenvolvendo o projeto parece que tudo é muito óbvio, deixando de lado coisas bem interessantes que poderiam ser mais exploradas, somente conseguimos perceber isso quando estamos no lugar de leitor.

3/29/2009

VI - Semestre

Nesse semestre serão abordadas as interdisciplinas de:

  • Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II.
  • Educação de pessoas com necessidades educacionais especiais.
  • Filosofia da educação.
  • Questões étnico-raciais na educação: Sociologia e História.
  • Seminário Integrador VI.