9/29/2009

Alfabetização e a Pedagogia do Empowerment

Alfabetização e a Pedagogia do Empowerment

Empowerment pode ser definido como "Um processo de reconhecimento, criação e utilização de recursos e de instrumentos pelos indivíduos, grupos e comunidades, em si mesmos e no meio envolvente, que se traduz num acréscimo de poder – psicológico, sócio-cultural, político e econômico – que permite a estes sujeitos aumentar a eficácia do exercício da sua cidadania." (Pinto, 2001, p.247)
“Para se lutar por uma alfabetização crítica como precondição par o engajamento no trabalho pedagógico radical e na ação social, é preciso redefinir a natureza do trabalho dos professores como intelectuais transformadores” Segundo Stanley Aronowitz e Heny Giroux.
A alfabetização política cultural exige repensar o currículo compreendendo-o como um instrumento que representa um conjunto de interesses que devem ser postos, examinados e debatidos criticamente e que permita que as diversas vozes escolares sejam ouvidas, confirmando e legitimando as experiências que dão sentido às próprias vidas, tendo em vista que a bagagem cultural dos alunos é de suma importância para essa construção.

Letramento Social X Letramento Escolar

Letramento Social X Letramento Escolar

Segundo o texto de Ângela B. Kleiman a palavra “letramento” não está ainda dicionarizada, sendo que ainda não foi encontrado um conceito definido para a mesma. Porém letrado significa ter desenvolvido e usar uma capacidade metalingüística em relação à própria linguagem.
A autora também fala que a escola é a maior agência de letramento, porém tem apenas a preocupação de ter um modelo de educação.
Quando uma criança ingressa em sua vida escolar, normalmente é ignorada pela escola, sua bagagem cultural, seus conhecimentos e saberes não são levados em conta.
Como fala o texto, o letrameto social não é levado em consideração, à leitura de mundo que a criança possui não é considerada, é tratada como uma tabula rasa, como se não tivesse nenhum conhecimento.
A alfabetização é considerada apenas como a decodificação de símbolos, onde os códigos precisam ser associados para formarem palavras, frases e textos. Muitas vezes essas decodificações não tem nenhum sentido para os alunos, não vem de encontro com a sua realidade.
Devido a isso, encontramos cada vez mais crianças que não gostam de ler e quando lêem não fazem nenhum entendimento da leitura realizada.
Como professora procuro fazer relações entre os códigos e símbolos que podem representa-los. As crianças têm contatos com o mundo de “letras” que existem nas ruas em seu cotidiano, procuro sempre contemplar esses conhecimentos.
Criamos coletivamente um alfabeto, onde as figuras que representam as letras são rótulos, embalagens de consumo dos alunos, propagandas e encartes de jornais e revistas.
Temos também em sala de aula um alfabeto móbile, onde cada objeto conhecido e selecionado pelos alunos, faz relação com a letra inicial.
Percebo que nessas pequenas ações fazem com que o conhecimento prévio dos alunos seja levado em consideração, facilitando e despertando o interesse dos mesmos.

9/17/2009

O PEAD me deu asas para poder sonhar mais alto.



O PEAD me deu asas para poder sonhar mais alto.


Este ano decidi mudar radicalmente dentro da minha escola, fui trabalhar no ambiente informatizado, onde atendo todas as turmas da escola.
Meu trabalho é em parceria com as professoras titulares de cada turma, procurando contemplar os conteúdos e objetivos propostos às turmas, de uma maneira diferenciada e mais lúdica.
Após ter iniciado o PEAD comecei a despertar o interesse em trabalhar no AI da escola, mas ainda faltava coragem, no final do ano passado, tomei uma decisão, iniciaria o ano de 2009 trabalhando no ambiente.
O trabalho no AI está sendo ótimo, apesar de ter alguns obstáculos com relação a alguns colegas, que são mais resistentes a mudanças.
Estamos caminhando com passinhos de tartaruga, para conseguirmos fazer mudanças na concepção de alguns professores, que pensam que o AI é um ambiente de reforço de conteúdos.
Nossa proposta é trabalhar em parceria com os professores, propor aos alunos novos desafios utilizando as tecnologias que são disponíveis no ambiente.
Os alunos participam ativamente das atividades propostas no AI.
Nossa próxima meta é trabalhar com os Blogs em todas as turmas desde o 1º ano até a 4ª série.

Comênio x Dias atuais.




Comênio x Dias atuais.



Há muitos anos atrás existiu Comênio, um mestre que não se contentava em ensinar aos alunos de uma maneira repetitiva, fazia com que suas aulas fossem atrativas e prazerosas. Utilizava-se da música, isto é, de recursos lúdicos para despertar o interesse dos alunos.
Imaginamos Comênio nos tempos atuais onde a tecnologia conspira a nosso favor, como seriam suas aulas, suas atividades propostas.
Naquele tempo bem primitivo em relação aos novos tempos ele fazia a diferença.
Ainda encontramos muitos professores que vivem os tempos de Comênio, mas como seus colegas, que faziam sempre da mesma maneira, sem nenhuma inovação em suas aulas, criticando aqueles que estão dispostos a novas idéias e desafios.
Precisamos inovar, criar desafios aos nossos alunos, buscando cada vez mais o auxílio das tecnologias.
Não dá para ficar parado, usando quadro e giz, com os alunos sentados, um atrás do outro, fingindo não estar acontecendo nada.
Estamos vivenciando uma era tecnológica, onde basta um clicar que temos diversas informações sobre um determinado assunto.
A final não são as respostas que movem o mundo, mas sim as perguntas.

9/03/2009

Liberdade de Expressão

Oportunizar o aluno para que possa expressar-se livremente em sala de aula através das atividades propostas é indispensável para a construção de sua autonomia e criatividade.
É através de simples atividades que o aluno transpõe sua imaginação para um mundo de sonhos, onde tudo é possível.
O texto " O menininho " de Helen Buckley, mostra a realidade de uma criança que era submissa a fazer tudo do jeito da professora para agradá-la, mesmo gostando mais do seu jeito, deixava de expor sua criatividade por medo.
Nessa história a professora subestima a capacidade dos alunos, tornando os mesmos meros robôs repetindo exatamente o que diz ser o correto. A espontâneidade dos alunos em momento nenhum é aceita, não existe valorização da autonomia dos alunos.
Infelizmente nos deparamos com colegas professores que ainda pensam e agem dessa forma com seus alunos, onde dentro da sala de aula, prevalece a sua palavra autoritária, os alunos são sujeitados a reproduzir tudo mecânicamente, sem poder fazer questionamentos.
Me reporto aqui as palavras do Professor Helvécio onde dizia ontem na aula presencial, que ninguém passa pela a escola sem ficar com marcas, nem que seja marcas de robotização. Que é na escola que formamos cidadãos críticos ou robôs humanos.

VII SEMESTRE

Mais um semestre deixamos para trás, agora já estamos cursando o sétimo.
As disciplinas que vamos cursar nesse semestre serão:
Didática, Planejamento e Avaliação,
Educação de Jovens e Adultos no Brasil,
Linguagem Brasileira de Sinais- Libras,
Linguagem e Educação e
Seminário Integrador